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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Poesia do aluno Eric da 4ª série A da Prof. Inês para a Olimpíada da Lingua Portuguesa - 2012 - "Escrevendo o Futuro'

EE FULVIO ABRAMO
Aluno: Eric Santos de Oliveira
Professora: Inês Silva Dias dos Santos
(4ª Série / 5º Ano: A)

Poema: Progresso no destino vertical

Uma fazenda, antes, era o meu lugar.
Hoje um bairro para o povo morar.
Vivia-se, antes, em térreas casas.

Quanta coisa mudou!
Vive-se perto do céu, do sol.
Moradias queimam como brasas.

O meu lugar já foi só de passagem.
Todos passavam, passavam...
De permanecer não tinham coragem.

O tempo passou.
Pobre população chegou
Com poucos recursos,
População pobre por aqui ficou.

O lugar foi crescendo.
Muitos, aqui, nascendo.
Aumentou-se a população.
Aumentou-se a construção.

Construção, construção vertical
Formando um conjunto habitacional.
No conjunto, prédios e apartamentos
Onde se vive com alguns tormentos.

Prédios são feitos em setores
Que levam nomes de trabalhadores;
Bancários, Têxteis e Ferroviários
São lugares para batalhadores.

Prédios feitos no meio da mata
Que o progresso devasta,
Dando lugar ao hospital
Que para o povo é fundamental.

Prédios feitos no meio da mata
Que o progresso não devasta,
Sinal que há consciência!
Preserva-se pelo Parque da Ciência.

Quanta moradia vertical
Beija o estrelado céu.
No inverno a neblina é véu,
Como faz frio! Que frio crucial.

Quanto progresso! Prédios! Destino vertical.
Tem até Escola Técnica Estadual!
Vivo em São Paulo no extremo leste da capital.

Vivo em Cidade Tiradentes, destino vertical
Que sai até na rede social.
Da América Latina: o maior conjunto habitacional.

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